segunda-feira, 14 de julho de 2008
E em Madrid foi assim ...
Ficou por contar no post anterior esta nossa peripécia, e como uma certa Assombração, não me vai deixar esquecer, cá vai ! ;)Calhou chegarmos a Madrid no dia da Gay Pride Parade, e fomos logo lendo nos placards da estrada que iam estar ruas cortadas. Pensando eu ( tótó!) que a parada seria durante a tarde, fomos tranquilamente para a piscina do hotel, e quando saímos para jantar, por volta das 20:00, pensando estar já o transito normalizado, decidimos levar o carro. Até porque levava indicação para um restaurante apenas no GPS e ir de Metro tornaria dificil a sua localização.Claro está, que a parada estava sossegadita à nossa espera e no seu auge! Para fugir dos bloqueios , acabei por ir ter a umas ruas estreitas, e mal vi um parque subterrâneo, estacionei e fomos a pé ver gayzada passar. Lá assistimos aquilo tudo, divertidos e tal, quando acabou, demos por ali mais uma volta e vá de ir buscar o carrito ao parking e tentar finalmente chegar ao restaurante.Bem... foi apenas dos piores erros da nossa vida! A saída do parque conduzia-nos para ruas cada vez mais estreitas e cheias de gente, parecia Alfama em noite de Sto António, cada vez mais bares nos passeios já de si estreitíssimos, cada vez mais gente sentada no chão , eu já quase a perder o controlo, não sei como ia conseguindo avançar... Ao fim de pelo menos meia hora, deparámos com uma manifestação gay pedestre na única saída da rua em que estávamos ! Ficar ali não era opção, até porque ficava no meio dos bares , marcha-atrás, por tudo o que tinha passado para chegar ali também não era possível. Não , não era. Bem ... não nem pensem nisso, cada vez vem mais gente e eu não vou subir a rua de marcha-atrás (sim , até ali tinha sido a descer e a favor da multidão!!! ) Claro que passados 5 minutos de hesitação e sem outra alternativa, lá meti o carro em reverse, e seja o que deus quiser !Valeu que quem ia comigo estava sempre a tentar ajudar, e a acalmar-me, valeu que as pessoas que andavam pela rua eram impecáveis e tentavam facilitar o mais que podiam... podiam era muito pouco!!! Valeu também que consegui não aleijar ninguém que era ainda assim o que mais me preocupava. Claro que as mostradelas de línguas e as ofertas de preservativos e outros "serviços" eram constantes, mas isso até animava! ;)Entretanto, depois de muito sofrimento, lá cheguei a um cruzamento e decidi que se tinha que escolher entre duas ruas, o melhor era sair do carro e tentar não me enfiar numa mais estreita ainda.Mal saio do carro, sou logo "abraçado" pelo que parecia ser o gay mor daquela zona, camisola de rede e tal, que agarradinho a mim só me dizia algo como : "Metes el cullo para ali, e te salles por esta calle. no tienes outra alternativa, em diez minutos estás fuera daqui..." e voltava a repetir: "metes el cullo para ali... "Claro que escusado será dizer que dentro do carro nem queriam acreditar no que estavam a ver e a gargalhada era geral! Era... é ! Ainda não se calaram e já passou uma semana!!! :)A bem da verdade, devo dizer que o dito senhor foi impecável, e realmente nem passados os dez minutos estava na Praça Cibeles, livre de apertos embora com uma necessidade premente de beber duas ou três cervejas, que foi exactamente o que fiz assim que, já pela meia-noite, chegámos finalmente ao tal restaurante!!! :op
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5 comentários:
Se levasses a malinha cor de rosa do costume então é que não tinhas safa. Mas lá que voltaste com um outro brilho no olhar, lá isso foi!!!
;oP
LMAO! Lindo! Lindo! Lindo! A C. tem razão, de malinha cor de rosa e o vestido da P., fazias imenso sucesso!
Para a próxima vais ter mais atenção onde metes "el cullo", certo? :-P
Ou não, ou não, Ana!!!!
;oP
LoooooooooL !
Nã! O sucesso ali era ser "gajo"!!!
Tipos de malinha e vestido havia aos montes!!! ;)
Não tens condições!
Pensei que já tinhas ganho (algum) juízo! :)
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